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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

NARRAÇÃO

NARRAÇÃO

"Disseram que ela dormia quando o temporal chegou. Um vagalhão pegou-a de surpresa, não teve tempo nem pra gritar socorro. Ainda não acharam o corpo. Juvenal, o marido, voltava para casa..."

  • Prossiga a história desenvolvendo o conflito que "explode" quando Juvenal se dá conta do que aconteceu;
  • Narrador em terceira pessoa;
  • Espaço: na praia;
  • Tempo: uma noite.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

BOM DE OUVIDO








Volta e meia a gente encontra alguém que foi alfabetizado, mas não sabe ler. Quer dizer, até domina a técnica de juntar as sílabas e é capaz de distinguir no vidro dianteiro o itinerário de um ônibus. Mas passa longe de livro, revista, material impresso em geral. Gente que diz que não curte ler.

Esquisito mesmo. Sei lá, nesses casos, sempre acho que é como se a pessoa estivesse dizendo que não curte namorar. Talvez nunca tenha tido a chance de descobrir como é gostoso. Nem nunca tenha parado para pensar que, se teve alguma experiência desastrosa em um namoro (ou em uma leitura), isso não quer dizer que todas vão ser assim. É só trocar de namorado ou namorada. Ou de livro. De repente, pode descobrir delícias que nem imaginava, gostosuras fantásticas, prazeres incríveis. Ninguém devia ser obrigado a namorar quem não quer. Ou ler o que não tem vontade. E todo mundo devia ter a oportunidade de experimentar um bocado nessa área, até descobrir qual é a sua.

Durante 18 anos, eu tive uma livraria infantil. De vez em quando, chegavam uns pais ou avós com a mesma queixa: "O Joãozinho não gosta de ler, o que é que eu faço?" Como eu acho que o ser humano é curioso por natureza e qualquer pessoa alfabetizada fica doida para saber o segredo que tem dentro de um livro (desde que ninguém esteja tentando lhe impingir essa leitura feito remédio amargo pela goela abaixo), não acredito mesmo nessa história de criança não gostar de ler. Então, o que eu dizia naqueles casos não variava muito.

A primeira coisa era algo como "pára de encher o saco do Joãozinho com essa história de que ele tem que ler". Geralmente, em termos mais delicados: "Por que você não experimenta aliviar a pressão em cima dele, e passar uns seis meses sem dar conselhos de leitura?"

O passo seguinte era uma sugestão: "Experimente deixar um livro como este ao alcance do Joãozinho, num lugar onde ele possa ler escondido, sem parecer que está fazendo a sua vontade. No banheiro, por exemplo".
E o que eu chamava de um livro como este, já na minha mão estendida em oferta, podia ser um exemplar de O Menino Maluquinho, do Ziraldo, ou do Marcelo, Marmelo, Martelo, da Ruth Rocha, ou de O Génio do Crime, do João Carlos Marinho . Havia vários outros títulos que também serviam. Mas o fato é que, em 18 anos de experiência, NUNCA, nem uma única vez, apareceu depois um pai reclamando que aquela sugestão não tinha dado certo. Pelo contrário, incontáveis vezes o encontro seguinte já incluía um Joãozinho entusiasmado, comentando o livro lido e disposto a fazer novas descobertas.


Para adolescentes e jovens, a coisa é um pouco mais complicada. Não porque não haja livros tão bons assim como os que citei. Pelo contrário, tem de montão. Eu seria capaz de encher páginas e páginas só dando sugestões e comentando cada uma delas. A quantidade chega até a atrapalhar a escolha, não é esse o problema. Mas aí já entram em cena muitas outras variáveis.[...]

Nessa idade, todo mundo gosta de procurar sua tribo. Há quem goste de pagode, quem se amarre em música sertaneja, quem só queira saber de rock. A turma que madruga e batalha para conciliar estudo e trabalho, o pessoal que discute política e faz manifestação, a moçada que não está nem aí. Se eles não se vestem igual, não frequentam os mesmos lugares, não se deslocam nos mesmos transportes, não curtem o mesmo tipo de música, não falam a mesma gíria, como é que de repente a gente vai encontrar um livro assim como O Menino Maluquinho para jovens, capaz de atingir a todos, tão diferentes?

Ana Maria Machado. Bom de Ouvido. Comédias para ler na escola. Luiz Fernendo Verrissímo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

PRODUÇÃO DE TEXTO:
No texto de Ana Maria Machado, você tomou contato com as opiniões da autora sobre os motivos que levam as pessoas a serem avessas à leitura e como a paixão pelo livro pode ser despertada em alguém. Sua tarefa, agora, é escrever um texto em que você relate como foi o início de sua experiência com a leitura. Procure lembrar-se de como aprendeu a ler (e escrever) e de como se sentiu a partir do momento em que passou a ter autonomia pata ler e escrever o que quisesse.


Se você for um leitor apaixonado, conte também como seu encantamento pelos livros começou e o que eles significam em sua vida, até hoje.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

11 DE AGOSTO - DIA DO ESTUDANTE



Içami Tiba, qualifica os 11 tipos de alunos que podemos encontrar.

Devido a diferença de aprendizes, devemos trabalhar variando a metodologia, para satisfazer cada necessidade destes alunos.

1º Esponja: é o aluno que absorve tudo. Anota em detalhes o que o professor fala e estuda sem fazer distinções. Come o que lhe põe à frente, o que não significa que aprendeu tudo.

2º Peneira: utiliza uma peneira para selecionar a parte que irá aproveitar da matéria. Ouve tudo, mas anota só o que lhe interessa. Quer saber apenas o que caia na prova.

3º Funil: parecido com o esponja, represa tudo o que o professor diz para repassar em casa, mais devagar. É como se precisasse deixar para decidir depois, com mais calma.

4º Salteado: aposta na sorte. Como não sabe o que vai cair na prova, arrisca e estuda qualquer coisa. Seja o que Deus quiser.

5º Sorteado: este aluno tem fé, acredita que vá cair tal ponto e estuda somente aquele. Tem sempre um palpite.

6º Último-horista: um tipinho tradicional que só estuda na véspera da prova e faz trabalho escolar na filha de entrega.

7º Ausente-de-corpo-presente: é o estudante que aproveita a aula para organizar a agenda, fazer tarefas de outras disciplinas. Desenhar, jogar jogo da velha, etc.

8º Sintonia-fina: altamente desmotivado e desconcentrado, tem o radar ligado em sintonia fina para captar qualquer outro tema que não seja a aula.

9º Autodidata: não presta atenção na aula, falta muito, não se mata de estudar, nem se esforça para realizar os trabalhos escolares. Na véspera da prova, pega o livro, se prepara sozinho.

10º Chupim: é como o passarinho que bota seus ovos para o tico-tico chocar e criar. Não presta atenção nas aulas, não anota nada, nem livros tem, e na hora da prova cola de quem sabe. Sem interesse de aprender, entra nos grupos de trabalhos escolares só para assinar o nome.

11º Abelha: é o aluno que trabalha faça chuva, faça sol. Sempre tem o seu mel.

Fonte: "Ensinar Aprendendo - Içami TIBA"







•Tem o aluno religioso: sempre que ele vem ,você diz -"pelo amor de Deus!"

•Tem o aluno matemático: ele sempre te faz contar até dez pra não perder a paciência...

•Tem o aluno relojoeiro: ele sempre está desmontando alguma coisa ...

•Tem o aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos...

•Tem o aluno lixeiro: ele não sai do lixo, apontando os lápis ...

•Tem o aluno detetive aquele que fuça em tudo que não é dele ...

•Tem o aluno músico: ele sempre está batucando na mesa ...

Tem o aluno hipocondríaco: ele sempre inventa alguma doença pra faltar ...

•Tem o aluno leiteiro: ele só aparece quando chega o leite...

•Tem o aluno " homem invisível": ele sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu ...

•Tem o aluno "tropa de elite" : te faz pensar em desistir todos os dias ....

•Tem o aluno "gerente": cuida da vida de todo mundo ...

•Tem o aluno "anticristo": ele inferniza todos os seus dias ...

•Tem o aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo ...

•Tem o aluno sombra: não desgruda nunca de você ...

•Tem o aluno astronauta: está sempre no mundo da lua ...

•Tem o aluno catavento: roda, roda, mas não chega a lugar algum ...

•Tem a aluna noiva: chega sempre atrasada ...